Rito de Matrimônio com Missa


RITOS INICIAIS

Nos domingos do Tempo Pascal, da Quaresma, do Advento e nas solenidades e festas é proibido rezar esta missa. No seu lugar, usam-se as orações e leituras próprias do dia.


Primeiro modo

1. À hora marcada, o sacerdote, paramentado de alva, estola, e casula ou de túnica da cor da Missa a ser celebrada, dirige-se com os ajudantes à porta da Igreja, onde acolhe os noivos e cordialmente os saúda, mostrando que a Igreja participa da sua alegria.

2. Em seguida, faz-se a procissão até o altar. Vão primeiro os ajudantes, depois o sacerdote, e finalmente o noivo e a noiva, que poderão ser conduzidos ao menos pelos pais e testemunhas, segundo o costume do lugar. Enquanto isso, entoa-se o canto de entrada.

3. O sacerdote dirige-se ao altar, que saúda com uma reverência e o beija. Depois se dirige à sua cadeira.

4. Terminado o canto da entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Segundo modo

1. À hora marcada, o sacerdote, paramentado para a celebração da Missa, usando a cor de Missa a ser celebrada, dirige-se com os ajudantes ao lugar preparado para os noivos ou à sua cadeira.

2. Quando os noivos chegarem ao seu lugar, o sacerdote os acolhe e cordialmente os saúda, mostrando que a Igreja participa da sua alegria. 

3. Enquanto se entoa o canto da entrada, o sacerdote se dirige ao altar, que saúda com uma profunda inclinação e o beija. Depois dirige-se à sua cadeira.

4. Terminado o canto da entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas.

a)
Pres: A graça e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco!

b)
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!

O povo responde:
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

5. Dirigindo-se aos noivos e a todos os presentes, o sacerdote fará uma breve alocução, predispondo-os à celebração do Matrimônio, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Para celebração deste casamento, meus irmãos e irmãs, felizes, aqui nos reunimos na casa do Senhor, no dia em que estes nossos amigos N. N. resolveram estabelecer o seu novo lar. Para eles este momento é de suma importância! Por isso, vamos acompanhá-los com a nossa amizade e nossa oração fraterna. Unidos a eles, ouviremos atentamente a Palavra que hoje Deus nos dirige. E depois, juntamente com a Santa Igreja, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor, vamos pedir a Deus Pai que acolha, abençoe, e mantenha sempre unidos estes noivos, seus servos e nossos irmãos. 

6. Ou então:
Pres: N. e N.,
A Igreja participa da vossa alegria e vos recebe de coração, assim como a vossos pais, parentes e amigos, neste dia em que, diante de Deus, nosso Pai, ireis firmar entre vós uma aliança para toda a vida. Que o senhor vos ouça neste dia de tanta felicidade, e vos mande o auxílio celeste, e assim vos conserve por muito tempo, e vos conceda muitas graças, segundo o vosso coração, e vos realize todas as vossas aspirações.

Omite-se o Ato Penitencial.

HINO DE LOUVOR    

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.
O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma. Recita-se nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO DO DIA

7. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos...
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta; ao terminar, o povo aclama:
Ó Deus, que desde o princípio santificastes misteriosamente a união conjugal, para prefigurar no casamento o mistério do Cristo e da Igreja, daí a N. N. realizar em sua vida este grande sacramento. 
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

8. Nos dias em que se permitem as Missas rituais, usa-se a Missa de Casamento com suas leituras próprias. 
Nos dias assinalados na Tabela dos Dias Litúrgicos, usa-se a Missa do dia conservando-se a bênção nupcial e, se for oportuno, a fórmula própria da bênção final.
Se a Missa com o casamento se celebra em dia de domingo e é participada pela comunidade paroquial, diz-se a Missa do dia, também nos domingos do Tempo de Natal e nas Missas do Tempo Comum. 

LITURGIA DA PALAVRA

9. Segue-se a Liturgia da Palavra, como de costume.

PRIMEIRA LEITURA

10. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro do Eclesiástico.

Leitor: Feliz o marido que tem uma boa esposa: o número de seus dias será duplicado. A mulher virtuosa é a alegria do marido, que passará em paz os anos de sua vida. Uma boa esposa é uma herança excelente, reservada aos que temem o Senhor. Rico ou pobre, seu marido tem alegria no coração, e em qualquer circunstância mostra um rosto prazenteiro. A graça da mulher é a delícia do marido e seu senso prático lhe revigora os ossos. Mulher amiga do silêncio é dom do Senhor e nada é comparável à alma bem educada. Mulher pudica é graça primorosa, e não há medida que determine o valor da alma casta. Como o sol que se levanta nas alturas do Senhor, assim o encanto da boa esposa, na casa ordenada. 

Leitor: Palavra do Senhor!
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

11. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

Felizes os que temem o Senhor.

Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! 
Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; 
os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.

Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. 
O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.

SEGUNDA LEITURA

12. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitor: Leitura da Certa de São Paulo aos Efésios.

Leitor: Irmãos: Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós. Maridos, amai as vossas mulheres, como o Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Ele quis assim torná-la santa, purificando-a com o banho da água unida à palavra. Ele quis apresentá-la a si mesmo esplêndida, sem mancha nem ruga, nem defeito algum, mas santa e irrepreensível. Assim é que o marido deve amar a sua mulher, como ao seu próprio corpo. Aquele que ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Ninguém jamais odiou a sua própria carne. Ao contrário, alimenta-a e cerca-a de cuidados, como o Cristo faz com a sua Igreja; e nós somos membros do seu corpo! Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. Este mistério é grande, e eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja.

Leitor: Palavra do Senhor!
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


13. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
Aleluia, aleluia, aleluia.
Na quaresma: Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.
Todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus.


14. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO

15. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco!
Ass: 
E com o teu espírito.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos.
Ass: Glória a vós, Senhor!
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo, disse Jesus: Desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe!

16. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação!
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor!

17. Após a leitura do Evangelho, o ministro exponha, partindo do texto sagrado, o mistério do Matrimônio cristão, a dignidade do amor conjugal, a graça do sacramento e os deveres do casal, levando sempre em conta a situação das pessoas.


RITO SACRAMENTAL DO MATRIMÔNIO

18. Celebrando-se dois ou mais Matrimônios, tanto as perguntas antes do consentimento como o próprio consentimento e sua aceitação pelo ministro, sejam feitos sucessivamente a cada casal; o restante, porém, incluindo a própria bênção nupcial, seja feito uma só vez para todos, usando-se o plural.

19. Em seguida, estando todos de pé, e tendo se colocado as testemunhas em lugar adequado, o ministro se dirige aos noivos com estas ou outras palavras semelhantes:
Pres: Caros noivos, N. e N., viestes a esta igreja, para que, na presença do sacerdote (do assistente) e da comunidade cristã, a vossa decisão de contrair o Matrimônio seja marcada por Cristo com um sinal sagrado. Cristo abençoa com generosidade o vosso amor conjugal. Já nos tendo consagrado pelo batismo, vai enriquecer e fortalecer-vos agora com o sacramento do Matrimônio, para que sejais fiéis um ao outro por toda a vida e possais assumir todos os deveres do Matrimônio.

DIÁLOGO ANTES DO CONSENTIMENTO

20. O ministro interroga-os quanto à liberdade, à fidelidade e à aceitação e educação dos filhos.
Pres: N. N., viestes aqui para unir-vos em Matrimônio. Por isso, eu vos pergunto perante a Igreja: é de livre e espontânea vontade que o fazeis?
Noivos: Sim.

Pres: Abraçando o Matrimônio, ides prometer amor e fidelidade um ao outro. É por toda a vida que o prometeis?
Noivos: Sim.

A seguinte pergunta pode ser omitida, se as circunstâncias, como a idade avançada dos noivos, o aconselharem.
Pres: Estais dispostos a receber com amor os filhos que Deus vos confiar, educando-os na lei de Cristo e da Igreja?
Noivos: Sim.

CONSENTIMENTO

21. O ministro convida os noivos a manifestar seu consentimento:
Pres: Para manifestar o vosso consentimento em selar a sagrada aliança do Matrimônio, diante de Deus e de sua Igreja, aqui reunida, dai um ao outro a mão direita.
Os noivos unem as mãos.

22. O noivo diz:
Noivo: Eu, N.te recebo, N., por minha esposa e te prometo ser fiel,
amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

A noiva diz:
Noiva: Eu, N.te recebo, N., por meu esposo e te prometo ser fiel,
amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida.

ACEITAÇÃO DO CONSENTIMENTO

23. Em seguida, acolhendo o consentimento, o ministro declara:
Pres: Deus confirme este compromisso que manifestastes perante a Igreja e derrame sobre vós as suas bênçãos! Ninguém separe o que Deus uniu!

Ou:
O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó, o Deus que abençoou os nossos primeiros pais no paraíso, abençoe em Cristo este compromisso que manifestastes perante a Igreja. Ninguém separe o que Deus uniu!

24. O ministro convida os presente para o louvor a Deus:
Pres: Bendigamos ao Senhor!
Ass: Graças a Deus.
Pode ser usada outra fórmula de aclamação.

BÊNÇÃO E ENTREGA DAS ALIANÇAS

25. Quem preside diz:
Pres: Deus abençoe estas alianças que ides entregar um ao outro em sinal de amor e fidelidade.
Ass: Amém.
Então, se for oportuno, quem preside asperge e entrega as alianças aos esposos.

26. O esposo coloca a aliança no dedo anular da esposa, podendo dizer:
Esposo: N., recebe esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

A esposa coloca a aliança no dedo anular do esposo, podendo dizer:
Esposa: N., recebe esta aliança em sinal do meu amor e da minha fidelidade. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

27. Toda a comunidade pode cantar um hino ou canto de louvor.

LITURGIA EUCARÍSTICA

28. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

29. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

30. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

31. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

32. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

33. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

34. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

35. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

33. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que levando ao altar  as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

34. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas: 
Pres: Recebei, ó Deus esta oferenda, pela sagrada instituição do casamento e protegei neste casal a união que estabelecestes. 
Por Cristo Nosso Senhor. 
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO
A DIGNIDADE DO MATRIMÔNIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco!
Ass: E com o teu espírito.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto!
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário é nosso dever e salvação dar-vos graças sempre e em todo lugar, Senhor Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nas núpcias, firmastes um suave jugo de amor e uma aliança indissolúvel de paz. Abençoais a fecundidade da família para que os filhos e as filhas nela nascidos aumentem oi número dos vossos filhos e filhas de adoção. Os que nascem para a alegria de todos, renascem pelo batismo, para a comunidade Cristã. Por essa razão, bendizemos vossa providência, e com os anjos e com todos os santos proclamamos jubilosos, vossa vontade, cantando (dizendo) a uma só voz...
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

Recomenda-se a Oração Eucarística I, II ou III para as Missa com Casamentos.

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer...
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

BÊNÇÃO NUPCIAL

126. Os esposos se ajoelham.Quem preside, de mãos postas, diz:
Pres: Caros fiéis, roguemos a Deus que derrame suas bênçãos sobre N. N. Que ele ajude bondosamente com seu auxílio aos que enriqueceu com o sacramento do Matrimônio.
E todos rezam algum tempo em silêncio.

127. Em seguida, o ministro, voltado para o casal, de braços abertos, profere sobre eles a oração que segue.
Ó Deus, vós unis a mulher ao marido e dais a esta união estabelecida desde o início a única bênção que não foi abolida, nem pelo castigo do pecado original, nem pela condenação do dilúvio. Volvei o vosso olhar de bondade sobre estes vossos filhos, que, unidos pelo vínculo do Matrimônio esperam ser fortalecidos pela vossa bênção: enviai sobre eles a graça do Espírito Santo, para que impregnados da vossa caridade, permaneçam fiéis na aliança conjugal. O amor e a paz permaneçam no coração da vossa filha N.; e ela busque o exemplo das santas mulheres, exaltadas com louvores nas Sagradas Escrituras. Nela confie o seu marido; e saiba honrá-la com a devida estima, reconhecendo-a companheira e co-herdeira da vida divina, e amando-a com aquele amor com que Cristo amou a sua Igreja. Nós vos pedimos, ó Pai, que estes vossos filhos permaneçam firmes na fé e amem os vossos mandamentos; que se conservem fiéis um ao outro e sejam para todos um exemplo. Animados pela força do Evangelho, sejam entre todos verdadeiras testemunhas de Cristo. Enfim, após uma vida longa e feliz, alcancem o reino do céu e o convívio dos santos. 
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Saudai-vos em Cristo Jesus! 
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Oremos...
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da Comunhão''.
Fortificai, ó Deus, por este sacrifício, a união conjugal que instituístes na vossa providência, para que se tornem um só coração e uma só alma os que unistes em matrimônio e alimentastes com o mesmo pão e o mesmo cálice. 
Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco!
O povo responde:
Ass: E com o teu espírito.

E estendendo os braços diz:
Pres: Que Deus, vosso Pai, vos conserve no vosso amor, para que a paz de Cristo habite em vós e permanece sempre na vossa casa!
Ass: Amém.

Pres: Que Deus vos dê a bênção dos filhos, o apoio dos amigos e a paz com todos!
Ass: Amém.

Pres: Sede no mundo um sinal do amor de Deus, abri vossa porta aos pobres e infelizes, que um dia vos receberão, agradecidos, na casa do Pai!
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide, a Missa acabou!
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.